Quinze crianças participaram de oficina no hospital Ophir Loyola.
Adolescentes e adultos internados receberão oficina de fotografia.
Crianças em tratamento quimioterápico contra o câncer receberam até esta sexta-feira (20) uma oficina de desenho oferecida pelo Projeto Biizu, da Secretaria de Estado de Comunicação (Secom) do Pará. Quinze crianças com idades entre 7 a 11 anos participaram da oficina, realizada no hospital Ophir Loyola, em Belém. Na próxima semana, o projeto realiza uma oficina de fotografia voltada para adolescentes e adultos internados na instituição.
“Resolvemos levar as oficinas para os hospitais para poder oportunizar principalmente às crianças e adolescentes, que, como ficam muito tempo dentro do ambiente do hospital, às vezes ficam algum tempo longe da escola e de atividades educacionais”, explica Rodolfo Moraes, um dos coordenadores do Biizu.
A aposentada Antônia Nascimento da Silva, 55 anos, acompanhou o neto Eduardo Nascimento, 7 anos, durante as atividades. “Eu fico muito tempo dentro do hospital e, às vezes, não temos com o que ocupar a nossa cabeça e acabo sofrendo em ficar pensando na doença, no sofrimento que meu neto pode estar passando. Quando soube que teria a oportunidade de participar desta oficina, não pensei duas vezes. Participei de todas as aulas e até fiz bons desenhos”, conta.
O professor de desenho, Edson Redivan, explica que a didática da oficina foi diferenciada, devido o tratamento das crianças. “Deixei eles muito à vontade e foquei no entretenimento. Nós fomos além da aula de técnica de desenho, assistimos filmes, fizemos didáticas de animação e adivinhação. Foi muito produtivo e o interesse deles deixou o curso ainda mais especial”, diz o professor.
A recreadora e coordenadora do Projeto Prosseguir ressalta que as oficinas contribuíram tanto para a aprendizagem como para a coordenação motora das crianças. “Eles adoram desenhar e ter a oportunidade de receber uma oficina voltada para isso foi maravilhoso, tanto que o interesse foi muito grande. As aulas também foram positivas porque incentivam a coordenação motora deles”, diz.
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