domingo, 1 de junho de 2014

Coreia do Norte condena missionário do Sul a trabalho perpétuo


Atualizado em  31 de maio, 2014 - 20:36 (Brasília) 23:36 GMT
Kim Jong-uk (Reuters)
Missionário teve um advogado durante o julgamento, informou a agência norte-coreana de notícias
A Coreia do Norte condenou um missionário sul-coreano a trabalho forçado perpétuo após ele ser considerado culpado por espionagem e pela criação de uma igreja clandestina.
A agência de notícias estatal do Norte disse que o homem, identificado como Kim Jong-uk, confessou todos os crimes.
Pyongyang ainda mantém outro missionário preso, o americano Kenneth Bae, que foi condenado a 15 anos de trabalho pesado em 2013.
A atividade religiosa é restrita no Norte. Missionários foram detidos em inúmeras ocasiões no passado.
"Kim tentou se infiltrar em Pyongyang após cruzar ilegalmente a fronteira com o intuito de estabelecer uma igreja clandestina e reunir informações sobre assuntos internos da Coreia do Norte enquanto atraía seus habitantes para a Coreia do Sul e espionava a Coreia do Norte", disse a agência de notícias KCNA.
A procuradoria havia pedido a pena de morte para o missionário, de 50 anos, segundo relatos.
A decisão ocorre três meses após Kim ter lido um pedido de desculpas público na televisão norte-coreana por seus "crimes contra o Estado".
Ele foi preso após entrar o país vindo da China em outubro.
No início deste ano, o missionário australiano John Short foi deportado da Coreia do Norte após ser detido pela acusação de estar distribuindo material religioso.



Fonte http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/05/140531_coreia_do_norte_missionario_hb.shtml

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